segunda-feira, 28 de maio de 2018

PEDER MORK MONSTED - Uma rica temporada


PEDER MORK MONSTED - Paisagem de primavera, com crianças na beira de um lago
Óleo sobre tela - 90 x 153 - 1897

PEDER MORK MONSTED
Paisagem de primavera, com crianças na beira de um lago
Emoldurado

PEDER MORK MONSTED
Paisagem de primavera, com crianças na beira de um lago
Detalhe

Essa está sendo uma das temporadas mais frutíferas de leilões apresentando obras do artista dinamarquês Peder Mork Monsted. Sou um pouco suspeito quando se trata sobre esse artista, tamanha é minha admiração por toda sua produção. Produção muito vasta e diversificada, diga-se de passagem. Diversas casas de leilões perceberam a ascensão constante desse artista e pela procura por suas obras, por parte de colecionadores de diversas partes do mundo. Assim, numa temporada iniciada pela Sotheby’s de Nova York, com uma bela cena de um tranquilo rio, outras importantes casas como a Bruun Rasmussen (Dinamarca), a Barnebys (Suécia) e a Stockolms Auktionsverk (Suécia) também coletaram importantes trabalhos desse artista e os estão oferecendo em seus leilões.

PEDER MORK MONSTED - Pescando em um barco - Óleo sobre tela - 71,1 x 100,3 - 1910

A pitoresca cidade de Eiche, na Alemanha, abriga os parques e os palácios de Sanssouci, entre o rio Havel e vários lagos, incluindo o Tiefer See e Jungfernsee. Foi num desses locais que Peder Mork Monsted pintou a tranquila cena Pescando num barco. Levando seu cavalete para o meio da floresta, bem à beira da água, ele nos presenteia com essa cena equilibrada e calma, onde os detalhes e os efeitos de luz saltam aos olhos. A sensação da presença humana nesse cenário bucólico só é quebrada pela presença de um solitário pescador, provavelmente mais preocupado em descansar e relaxar do que necessariamente pescar algum peixe.

PEDER MORK MONSTED - Paisagem norueguesa de inverno, com crianças num trenó
Óleo sobre tela - 120 x 187 - 1920

PEDER MORK MONSTED
Um córrego numa floresta, início de outono
Óleo sobre tela - 73,5 x 51 - 1904

PEDER MORK MONSTED - Uma pérgola em Anacapri
Óleo sobre tela - 59 x 40,5 - 1898

PEDER MORK MONSTED - Primavera em Stenløse Church
Óleo sobre tela - 97 x 71 - 1919

PEDER MORK MONSTED
Um caminho nevado na floresta, com uma senhora carregando lenha
Óleo sobre tela - 55,5 x 82,5 - 1917

PEDER MORK MONSTED - Uma velha fazenda com avó e neta numa porta
Óleo sobre tela - 64 x 52 - 1919

PEDER MORK MONSTED - Uma velha fazenda com avó e neta numa porta - Detalhe

PEDER MORK MONSTED - Um dia de verão no córrego Sæby
Óleo sobre tela - 23 x 33,5 - 1922

Nos dias 29 e 30 de maio, a casa dinamarquesa Bruun Rasmussen ofertará 7 peças do artista. A maior delas, uma cena de inverno ricamente elaborada, mede nada menos que 120 x 187 cm. Seguem mais 6 trabalhos em tamanhos medianos, produzidos na fase mais prolífica do artista. A casa Bruun Rasmussen é, aliás, a casa de leilões que mais oferece trabalhos do artista. Durante todo o ano, sempre há algo disponível. Destaque também para Um córrego numa floresta, início de outono e duas cenas de jardins muito bem executadas.

PEDER MORK MONSTED - Cenário de montanha, num dia ensolarado de inverno
Óleo sobre tela - 128 x 201 - 1923

PEDER MORK MONSTED
Cenário de montanha, num dia ensolarado de inverno
emoldurado

PEDER MORK MONSTED - Cenário de montanha, num dia ensolarado de inverno - Detalhe

PEDER MORK MONSTED - Cenário de montanha, num dia ensolarado de inverno - Detalhe

Para o dia 5 de junho, mais 3 excelentes trabalhos de Monsted vão em oferta pela casa sueca de leilões Stockolms Auktionsverk. O trabalho Paisagem de primavera, com crianças na beira de um lago, de posse da Casa Barnebys, também será ofertado nesse mesmo dia pela Stockolms Auktionsverk. Trabalhos primorosos, de grandes dimensões, que encantam não somente pela composição, mas principalmente pela paleta muito bem selecionada e pela precisão das pinceladas. Um artista completo no tema paisagístico, certamente um dos mais lembrados artistas desse gênero em sua geração.

PEDER MORK MONSTED - Fazenda em Blaabæk Vandmølle
Óleo sobre tela - 91 x 136 - 1921

PEDER MORK MONSTED - Fazenda em Blaabæk Vandmølle
emoldurado

sábado, 12 de maio de 2018

O NASCER DE UMA IDEIA


KENNETH SOTHWORTH DAVIES - Tinteiro - Óleo sobre tela - 30,5 x 36,8 - 2004

O título é pretencioso e é assim de propósito. Na verdade, todas as ideias já “são”, estão lá apenas à espera de alguém que as traga para o mundo das consciências. Ninguém cria nada. Toda palavra já existe, toda frase preexiste no mundo das ideias. Quando concebemos e escrevemos um pensamento, estamos apenas nos colocando à disposição de uma consciência muito maior que a nossa, onde tudo já é.
Com esse texto foi assim, escrito mentalmente enquanto fazia a omelete com tapioca da manhã. Era preciso organizar as inúmeras palavras e frases que me visitaram no meio da noite, originadas numa consciência bem superior, pedindo licença para nascerem no mundo das consciências normais e cotidianas.

HENRIK NORDENBERG - O estúdio do artista
Óleo sobre tela - 56 x 39,5 - 1891

Tudo que nasce tem uma intenção de ser, até mesmo esse texto. Ele não viria à tona se não fosse para despertar algo. Seja apenas na mente de quem se dispôs a escrevê-lo, seja nas muitas possíveis mentes que venham ter acesso à sua leitura. Em quem o trouxe para o mundo das consciências normais, ele já fez mudanças. Experimento um grau maior de lucidez quando entendo e sinto tudo isso que vai surgindo a cada frase escrita. A mesma lucidez fica acessível a todos aqueles que sintonizarem e sentirem todo o teor dessa informação.
O acesso a tais informações, esses insights de lucidez, são respostas oferecidas a quem se coloca despido no campo das dúvidas. São elas, as dúvidas, o combustível para desejar evoluir na caminhada. Uma dúvida sem resposta é como uma gestação sem parto. Já o entendimento, o esclarecimento ao que era procura e escuridão, jaz como uma luz resplandecente, que ilumina o caminho de quem a acessou inicialmente e irradia para o caminho de todos os outros que se deixarem iluminar por ela. É assim que uma ideia nasce da consciência maior e habita o mundo das consciências normais cotidianas.

GEROLAMO INDUNO - A leitura - Óleo sobre tela - 70 x 87 - 1865

Dividir conhecimento é como repartir o pão. Quem alimenta a alma, nutre a vida eterna. Uma vez alimentados da luz de uma informação superior, ficamos fortes na alma, elevamos a nossa consciência e experimentamos uma parcela a mais do divino. Que a nossa fome de conhecimento nunca seja saciada! Que nossas dúvidas e disponibilidades de aprender nos levem a caminhos inimagináveis e que, todos nós, tenhamos o prazer e a paz de compartilhar do grande banquete que a todos espera.

RUDOLPH ERNST - Um mestre pensativo
Lápis e aquarela sobre papel - 57,8 x 41,3